Sim, matemática e ciências também são para meninas

A Fundação UPS apoia iniciativa de STEM de Escoteiras dos EUA
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Se alguém tivesse dito a Amie Ferraro, de 13 anos, que ela cresceria e se tornaria gerente de engenharia de uma grande empresa, a resposta dela teria sido “de jeito nenhum”.

Ela sempre tinha ouvido que meninos eram melhores em matemática do que meninas, e tinha acreditado.

"Eu não gostava de matemática quando estava no ensino médio, porque não me achava boa na matéria", conta Amie. "Ninguém me disse que pode ser divertido e que garotas podem ser boas de matemática também."

Por isso, quando Annie ingressou no grupo de engenharia da UPS há mais de 10 anos, ela teve de enfrentar aquela suspeita de sua infância, de que talvez não estivesse à altura do desafio. 

Uma mudança de paradigma

Como histórias assim são muito comuns, a Fundação UPS tem o orgulho de apoiar as Escoteiras dos EUA e seus esforços de incentivar meninas de todas as idades a explorar a ciência, a tecnologia, a engenharia e a matemática (matérias representadas pela sigla STEM).

"Apenas cerca de 25% dos cargos profissionais de STEM são ocupados por mulheres", aponta Amy Dosik, CEO das Escoteiras da Grande Atlanta. "Queremos mudar as expectativas de quem pode ser cientista e criar uma força de trabalho mais diversificada."

O currículo recentemente atualizado das Escoteiras foca nas habilidades relacionadas a STEM em informática, natureza/meio ambiente, engenharia, design, saúde e agricultura.

  • As insígnias naturalistas chamam as garotas a explorar a natureza.
  • As insígnias de arte digital ajudam as meninas a desenvolver conhecimentos informáticos e tecnológicos valiosos.
  • As insígnias de ciência e tecnologia conectam as meninas a temas científicos prediletos dos jovens, como desenvolvimento de games, física das montanhas-russas e tecnologia usada na criação de novos tecidos.
  • As insígnias de inovação incentivam a resolução de problemas aplicando métodos científicos de áreas como antropologia, engenharia, design gráfico e empresarial.
  • As insígnias de alfabetização financeira preparam as meninas para um futuro financeiramente sólido.

"O programa STEM das Escoteiras dos EUA se alinha perfeitamente com as áreas de foco da Fundação: equidade, capacitação econômica e engajamento local", afirma Noy Bozarth, gerente de impacto social da UPS e da Fundação UPS. "Desde 1993, a Fundação UPS já doou quase 2 milhões de dólares para divisionais das Escoteiras nos EUA, e as UPSers prestaram mais de 188.000 horas de voluntariado com tropas locais de Escoteiras, em exposições de educação STEM e em cargos de diretoria."

Resultados positivos

As Escoteiras dos EUA se comprometeram a ajudar uma geração de 2,5 milhões de meninas a ingressar em carreiras em áreas de STEM até 2025.

Embora o conteúdo e a intensidade dos programas variem, eles têm objetivos em comum: aumentar o interesse das meninas em STEM e a confiança delas em suas habilidades, além de proporcionar informações sobre carreiras em STEM e conexões com profissionais.

De acordo com um relatório publicado em 2016 pelo Girl Scout Research Institute:

  • A maioria das meninas demonstra mais confiança em suas habilidades científicas e matemáticas depois de participar dos programas STEM.
  • 77% das meninas dizem que, graças às Escoteiras, estão cogitando uma carreira na área de tecnologia.
  • 71% das meninas que tinham dúvidas no início do programa STEM concordam com maior convicção que mulheres podem ser boas cientistas e engenheiras.
  • 58% das meninas discordam veementemente de que engenharia é uma carreira mais masculina do que feminina.

Em termos práticos

Como uma empresa liderada por pessoas e guiada por um forte propósito, a UPS aprecia que todos contribuam com perspectivas, talentos e habilidades únicas para a empresa, e busca capacitar essas pessoas a se destacarem no âmbito profissional e pessoal. Atualmente gerente de engenharia de operações aéreas da UPS em Illinois, Amie usa a matemática todos os dias.

"Eu amo o que faço, aprendi a amar a matemática e percebi que sou realmente boa na matéria", admite. "Gostaria que alguém tivesse me ajudado a perceber que eu tinha esse potencial quando era mais jovem. Quando a matemática se torna prática, tudo fica divertido."

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