Quando eu comecei a trabalhar na UPS, o plano era apenas pagar as contas durante a faculdade e seguir em frente. Mais de três décadas depois, eu ainda estou aqui. Por quê?
Tem a ver com o serviço. Meus pais trabalharam para o Exército de Salvação durante toda a vida adulta, e por isso cresci vendo o serviço em ação.
Eu vi o mesmo comprometimento quando cruzei as portas da UPS pela primeira vez. Ainda me lembro de minha primeira aula de treinamento como jovem supervisor, quando o instrutor nos disse de forma bastante simples: Os UPSers servem.
O serviço está no nosso nome. Servimos aos clientes, uns aos outros, aos acionistas e à comunidade. Eu amo esse conceito.
O instrutor naquele dia fatídico nos desafiou, como líderes, a tomar nossas decisões através da ótica do serviço. Eu fui cativado.
Tantos anos mais tarde, agora é um bom momento para fazer um balanço do voluntariado e do motivo pelo qual ele é tão frutífero para tantas pessoas.
Um olhar introspectivo
Para mim, o caminho estava claro. Meus mais de 30 anos desenvolvendo expertise em conhecimentos logísticos e minha paixão por ajudar os necessitados foram catalisadores para uma retribuição.
Agora faço parte de uma equipe de resposta precoce do Exército da Salvação que atua em desastres internacionais de grande escala. Normalmente, vamos a campo nos primeiros dias após um evento.
Atuei no Haiti, nas Filipinas, em Vanuatu, nas Ilhas Virgens Americanas e em Porto Rico. Em cada caso, meu papel é construir uma cadeia de suprimentos para prestar ajuda urgente a pessoas que precisam desesperadamente dela.
Todos os desastres são diferentes, mas, para mim, todos eles têm algo em comum: Quando estamos verdadeiramente conectados, maximizamos o nosso impacto.
Obtendo resultados
Por exemplo, após o terremoto de 2010 no Haiti, o Exército da Salvação cuidou de 15.000 desalojados que viviam em um estádio de futebol.
Eles tinham mais de 100 voluntários locais, cinco caminhões e uma equipe internacional de especialistas em resposta a desastres, mas também precisavam de ajuda de fora do país.
A UPS nunca havia desembarcado em Porto Príncipe e precisava de direitos de desembarque, processos personalizados e um parceiro capaz de efetivamente distribuir ajuda às pessoas necessitadas.
Fui abençoado por estar no lugar certo na hora certa. Uma vez em Porto Príncipe, pude organizar os processos de entrada, montar caminhões locais e envolver a 82ª Divisão Aerotransportada para nos ajudar a prestar apoio. Em 23 dias, entregamos 1,2 milhão de refeições.
Em Vanuatu, após a devastação causada pelo ciclone Pam, uma comunidade em uma remota vila insular empoleirada na encosta de uma montanha precisava de PVC, conectores de encanamento e ferragens.
A necessidade aqui não era de grandes jatos – tratava-se de conectar diferentes redes. A UPS forneceu financiamento para uma série de pequenos voos fretados da capital de Vanuatu para a ilha todos os dias, com o objetivo de fornecer a quantidade de água necessária a cada 24 horas.
O Exército da Salvação financiou o espaço na embarcação para transportar a tubulação. As forças armadas francesas forneceram transporte de helicóptero para subir a montanha, partindo da embarcação. Os residentes locais reconstruíram seu próprio sistema de abastecimento de água.
Este foi o poder da conectividade em ação.
Mais oportunidades para retribuir
Em resposta à devastação do ciclone Idai na África Oriental, a UPS e a Fundação UPS trabalharam com organizações sem fins lucrativos para agilizar o fornecimento de auxílio por via terrestre, marítima e aérea.
A necessidade de apoio continuará. O trabalho em todos esses países compartilha a mesma tônica. Trata-se de conectar pessoas e redes.
Nenhum indivíduo pode obter sozinho estes resultados em larga escala. Mas trabalhando juntos, cada pessoa traz sua própria experiência e expertise, acabando por criar um efeito dominó que produz soluções que mudam vidas.
Além dessas manchetes, estão as histórias de pessoas com dificuldades. Algumas delas estão na sua vizinhança. Outras são completamente desconhecidas. De qualquer forma, as oportunidades de retribuir são infinitas.
Em 2020, a Fundação UPS respondeu a 26 grandes desastres mundiais, fornecendo apoio em serviços e ajuda humanitária a 115 países – o equivalente a quase US$ 6,3 milhões em serviços – inclusive conhecimentos de logística e remessas assistenciais utilizando a rede global de propriedade e operação da UPS por via aérea, terrestre e marítima.