Missão impossível? Não para a UPS

UPSer ajuda na luta contra pandemia na Índia
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Em maio de 2021, mais de um ano após o início dessa pandemia devastadora, a cidade-estado de Singapura havia contido em grande parte o vírus, com apenas um dígito de casos locais sendo eficientemente rastreados e colocados sob quarentena.

No entanto, para Ishita Dhamani, consultora de gestão baseada em Singapura, sua situação relativamente segura não lhe ofereceu o mesmo conforto.

Ishita acabara de receber notícias preocupantes do exterior: sua irmã grávida e sua família na Índia haviam sido diagnosticadas com Covid-19.

A milhares de quilômetros de distância, a Índia estava passando pelo pico de uma terrível segunda onda da pandemia com cerca de 400.000 novos casos e 4.000 mortes por dia. Mesmo tão distantes na longínqua Singapura, as notícias das suas redes sociais foram impactantes.

“Foi um despertar para mim”, revela, percebendo como a situação era terrível. “Eu tentei de tudo para conseguir ajuda: medicamentos, oxigênio, testes para eles. Entretanto, com a explosão de casos em todo o país e medicamentos básicos em falta, eu me senti muito impotente.”

Ishita se conectou com grupos e redes de apoio para reunir toda ajuda que pudesse. Foi nesse momento que Ishita encontrou em Singapura o apoio de velhos amigos universitários que, assim como ela, tinham raízes na Índia. Um deles é Rishu Choudhary.

Rishu entrou na UPS em Singapura em 2010. Em dezembro de 2020, ele se mudou para Bangkok para se tornar chefe de vendas da UPS na Tailândia. Após deixar Singapura, Rishu manteve contato com os amigos que tinha feito durante a última década, e, à medida que a situação da pandemia se deteriorava na Índia, eles se reuniam em prol de uma causa comum.

A Índia tinha dinheiro, mas faltavam suprimentos. Assim, Rishu, Ishita e outras pessoas reuniram uma equipe para não apenas angariar fundos, mas também para colocá-los em prática, adquirindo insumos e concentradores de oxigênio e os enviando para as áreas mais atingidas do país. 

Assim nasceu o Projeto SUMO (Missão Oxigênio das Universidades de Singapura, na sigla em inglês), composto por um grupo de ex-alunos de universidades de Singapura nascidos na Índia, ansiosos para enviar esperança para casa. Poucos dias após ser lançado, o Projeto SUMO já havia dobrado a meta inicial de captação de recursos.

O grupo então se viu diante do próximo obstáculo: coordenar o esforço logístico. Concentradores de oxigênio estavam saindo de instalações de fabricação na China, na Tailândia e até mesmo na Holanda, sendo desesperadamente necessários em cidades e vilarejos em toda a Índia.

“Foi quando eu fiz contato com a Fundação UPS”, revela Rishu. “Precisávamos de ajuda para transportar todo aquele equipamento especializado de um canto do mundo para o outro em condições realmente desafiadoras.”

A UPS já tinha alocado US$ 1 milhão em apoio logístico estratégico para ajudar no esforço de ajuda na Índia, o que incluiu o envio de mais de 5.000 concentradores de oxigênio. Assim, a equipe usou essa experiência para enviar mais de 100 concentradores de oxigênio disponibilizados por fornecedores.

“Empresas e pessoas se uniram contribuindo com tempo, habilidades e conhecimentos valiosos”, conta Ishita. “Somos muito gratos à UPS, pois vocês tornaram essa iniciativa realidade em tempo recorde.”

Ao refletir sobre todos os esforços e conquistas, Ishita entende que qualquer esforço, não importa o tamanho, importa na luta contra a Covid-19.

“A família da minha irmã está bem agora. Mas isso me fez perceber que ninguém está a salvo nessa pandemia até que todos estejam seguros.”

Para obter mais informações sobre o Projeto SUMO, acesse sumo.sg.

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